Sexta-feira da Paixão ou Sexta-feira
santa é um feriado religioso comemorado pelos cristãos, simbolizando o
dia da morte de Jesus Cristo, e faz parte das festividades da Páscoa,
que simboliza a ressurreição do Messias.
A sexta-feira da Paixão é considerada uma data
móvel, ou seja, não possui um dia específico para ser comemorado anualmente.
Por regra, deve ser celebrada na sexta-feira que precede o domingo de Páscoa.
De acordo com a tradição, para se definir o dia em
que é celebrada a sexta-feira santa, considera-se a primeira sexta-feira de lua
cheia após o equinócio de primavera (no Hemisfério Norte) ou equinócio de
outono (no Hemisfério Sul). Neste caso, a sexta-feira da Paixão pode ocorrer
entre os dias 22 de março e 25 de abril.
Após a definição da data da sexta-feira santa,
outras comemorações são estabelecidas, como o domingo de Páscoa, a quarta-feira
de Cinzas (primeiro dia da Quaresma) e o Carnaval.
O que se comemora na Sexta-feira Santa?
Trata-se de um feriado religioso do cristianismo na
qual simboliza a morte de Jesus Cristo. No ano 33, ele foi morto e crucificado
pelo Império Romano. Guardas Romanos ainda colocaram uma coroa de espinhos em
sua cabeça, Jesus carregou a cruz e pouco depois foi morto e crucificado.
A data acontece sempre dois dias antes da Páscoa,
que trata de outro feriado religioso e ele celebra a ressurreição de Jesus
Cristo. Ambas as datas são feriados nacionais no Brasil e em diversos países do
mundo, como na Itália.
De acordo com o cristianismo, a sexta-feira santa é
um dia de reflexão sobre o sacrifício de Jesus Cristo na cruz. É bastante
frequente a ocorrência de reconstituições, homenagens e outras formas de
representações artísticas de como teriam os seus últimos dias de vida de Jesus
Cristo. Isso inclui o julgamento, a crucificação e também a ressurreição. Este
ano a exemplo do ano passado as encenações da Paixão de Cristo não aconteceram
no Brasil por conta da pandemia e pelas restrições impostas devido ao número de
casos de infectados pelo covid-19.
Celebração das 15h
O ponto alto da Sexta-feira Santa
é a celebração das 15 horas, horário em que Jesus foi morto. É a principal
cerimônia do dia: a Paixão do
Senhor. Ela consta de três partes: liturgia da Palavra, adoração da cruz e
comunhão eucarística. Nas leituras, ocorre a meditação a Paixão do Senhor,
narrada pelo evangelista São João (cap. 18), mas também, prevista pelos
profetas que anunciaram os sofrimentos do Servo de Javé. Isaías (52,13-53)
coloca, diante de nossos olhos, “o Homem das dores”, “desprezado como o último
dos mortais”, “ferido por causa dos nossos pecados, esmagado por causa de
nossos crimes”. Deus morreu por nós em forma humana. As missas presenciais este
ano em virtude da pandemia não acontecem, somente missas online.
Neste dia, também os cristãos
meditam, com profundidade, as “sete palavras de Cristo na Cruz” antes de Sua
morte. É como um testamento dele:
“Pai, perdoa-lhes, pois não sabem
o que fazem”;
“Em verdade te digo: hoje estarás comigo no Paraíso”;
“Mulher, eis aí o Teu filho (…) Eis aí a Tua Mãe”;
“Tenho Sede!”;
“Eli, Eli, lema sabachtani? – Meu Deus, Meu Deus, por
que Me abandonastes?”;
“Tudo está consumado!”;
“Pai, em tuas mãos entrego o meu Espírito!”.
À noite em Tietê neste dia,
normalmente segundo as tradições cristãs a paróquia da cidade em parceria com a
Prefeitura, sempre realizava as encenações da Paixão de Jesus Cristo com
apresentação teatral em frente à Igreja Santa Terezinha (Seminário), com o
sermão da descida da Cruz.
A encenação acontecia após a
Procissão do Enterro, onde era conduzida a imagem do Senhor morto. O povo
católico gosta dessas celebrações, porque coloca o seu coração em união com a
Paixão e os sofrimentos de Jesus. Tudo isso ajuda na espiritualidade deste dia
Entretanto este ano, não haverá a
encenação e nem a procissão por conta das restrições impostas pelo Centro de
Contingência do Estado, que proíbe as aglomerações.