Produtos devem ser apreendidos e retirados de comercialização
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu
nesta sexta-feira (6) a venda de três marcas de azeites. De acordo com a
agência reguladora, todos os lotes das marcas devem ser apreendidos e retirados
do comércio.
>> Veja abaixo as marcas proibidas:
Azeite de oliva da marca SERRANO, que traga em sua rotulagem
como importadora a empresa INTRALOGÍSTICA DISTRIBUIDORA CONCEPT LTDA. - CNPJ:
72.726.474/0002-07.
Azeite de oliva extravirgem da marca MÁLAGA, que traga em
sua rotulagem como importadora a empresa CUNHA IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA. -
CNPJ: 34.365.877/0001-06.
Azeite da oliva extravirgem da marca CAMPO OURIQUE, que
traga em sua rotulagem como importadora a empresa JJ - COMERCIAL DE ALIMENTOS
LIMITADA - CNPJ: 37.815.395/0001-90.
Os produtos apreendidos tinham CNPJ encerrado, inexistente
ou com falhas cadastrais, tiveram resultados insatisfatórios em laudos de
laboratórios e origem desconhecida ou ignorada.
Com a proibição, as marcas não podem ser vendidas,
distribuídas, fabricadas, importadas ou divulgadas.
"Os consumidores não devem utilizar esses produtos.
Como se trata de alimentos com origem desconhecida, não é possível ter nenhuma
garantia da qualidade e da própria composição dos produtos", diz nota da
Anvisa.
A Anvisa informa ainda a lista dos azeites que estão
proibidos no país.
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) divulgou,
nesta sexta-feira (6), um alerta para o risco que a ingestão de oito marcas de
azeite de oliva já desclassificadas por fraude representa para a saúde dos
consumidores.
As autoridades sanitárias determinaram o recolhimento dos
lotes considerados impróprios para o consumo humano depois que técnicos do
Laboratório Federal de Defesa Agropecuária identificaram a presença de outros
óleos vegetais misturados ao azeite.
Caso algum consumidor tenha adquirido um dos produtos
desclassificados, a orientação é que não o utilize e procure o estabelecimento
onde o adquiriu a fim de pedir sua substituição, conforme prevê o Código de
Defesa do Consumidor.