Conheça algumas das profissões do futuro e as outras
atividades que podem desaparecer
Sempre foi natural que jovens, prestes a entrar na
faculdade ou, em fase de escolher carreiras técnicas, ficam ansiosos e com muitas
expectativas para o mercado de trabalho. Esse dilema está cada vez mais
acentuado com as mudanças significativas no mundo atual.
Algumas profissões já saíram ou vão sair de cena e, outras,
irão surgir para atender demandas geradas pelas novas tecnologias.
Nesse dia do trabalhador, o GNTC chama você para uma
reflexão sobre esse novo cenário e expõe alguns exemplos.
Funções/profissões
que poderão ser ocupados num futuro próximo:
1. Facilitador de
TI: Nesta profissão, a função é explorar tendências digitais, criando plataformas
self-service automatizadas para que
usuários construam seus próprios ambientes colaborativos, incluindo assistentes
virtuais.
2. Oficial de
Ética de Sourcing: Investiga,
acompanha, negocia acordos de bens e serviços para garantir que gastos indiretos
da empresa (em energia, restos e relações sociais) estão alinhados com os
padrões de ética de seus stakeholders.
3. Gestor de
Desenvolvimento de Negócios de Inteligência Artificial: o profissional
define, desenvolve e implementa programas eficazes para acelerar vendas e
negócios de inteligência artificial (IA).
4. Mestre de Edge Computing: Cria, mantém e
protege o ambiente de edge computing,
ou computação na “borda” (trata-se do limite da rede de computação em nuvem,
perto da fonte de dados).
5. Walker/Talker: Profissional
autônomo, como motoristas de Uber. Passa tempo com clientes idosos através de
uma plataforma online para escutá-los e conversar com eles
6. Conselheiro de
Compromisso de Saúde: Trabalha remotamente para oferecer coaching individual e conselhos de
bem-estar e saúde para usuários de pulseiras inteligentes, que monitoram suas
atividades e sinais físicos.
7. Técnico de
Saúde Assistida por Inteligência Artificial: Examina, diagnostica e
administra tratamentos apropriados para pacientes, auxiliado por tecnologia e
por médicos acessíveis de maneira remota.
8. Analista de
Cybercidade: Garante a segurança e funcionalidade da cidade ao garantir
o fluxo saudável de dados (ambientais, populacionais, etc.) pelo sistema.
9. Diretor de
Portfólio Genômico: Cria e executa estratégias para um portfólio de
produtos biotecnológicos
10. Chief Trust Officer: Trabalha
com equipes de relações públicas e finanças para construir relações de
confiança no setor financeiro e encorajar transparência e responsabilidade no
mercado de criptmoedas.
11. Analista de
Quantum Machine Learning:
Pesquisa e desenvolve soluções de ponta, que aumentam a velocidade e
performance de algoritmos e sistemas, ao integrar as duas disciplinas.
12. Curador de
Memórias Pessoais: Contata diversos stakeholders,
imprensa e fontes históricas para recriar e arquitetar experiências passadas de
clientes que perderam suas memórias. Utiliza realidade virtual.
13. Construtor de
Realidade Aumentada: Nesta profissão do futuro, o profissional projeta,
escreve, cria, calibra, gamifica, constrói e personaliza jornadas de realidade
aumentada.
14. Controlador
de Estradas: Monitora, regula, planeja e manipula espaços aéreos e
estradas, programando plataformas automatizadas de IA usadas para gerenciar
espaços de carros e drones autônomos.
15. Oficial de
Diversidade Genética: Facilita a lucratividade e a produtividade da
organização e, ao mesmo tempo, cria um ambiente de inclusão genética, operando
de acordo com as leis e guias relacionados à força de trabalho geneticamente
aprimorada.
Funções/profissões
que não mais existem ou deixarão de existir
1- Telefonista: Depois que o telefone foi inventado,
em 1876, o mundo nunca mais foi o mesmo. No início, porém, a pessoa não
conseguia ligar diretamente para outro aparelho, era preciso que alguém
realizasse essa conexão — o telefonista. Aliás, essa era uma função operada
sobretudo por mulheres, já que acreditavam que elas eram mais simpáticas. Por
incrível que pareça, essa profissão existiu aqui no Brasil até a década de
1980.
2- Arrumador de
pinos de boliche: Dava
trabalho, mas antes da introdução das máquinas nesse processo, os pinos de
boliche eram organizados de forma manual, por pessoas contratadas unicamente
para isso. Trabalho repetitivo, não é mesmo? Pois essa foi uma das profissões
que desapareceram graças à automação.
3- Caçador de ratos:
Principalmente na Europa, havia uma infestação de pragas urbanas, sobretudo de
ratos — causadores de muitas doenças. Por isso, muita gente se dispunha a caçar
esses bichos, algo que rendia uma boa renda antes das empresas de dedetização
surgirem, um pouco depois da Segunda Guerra Mundial.
4- Leiteiro: Os mais jovens certamente não vão se
lembrar do entregador de leite, que passava bem cedinho nas casas para
abastecer as famílias — apesar de algumas cidades do interior ainda contarem
com esse profissional. Era um costume, inclusive, que cada residência deixasse
um vasilhame do lado de fora, à espera do leiteiro.
5- Linotipista: A
linotipo era uma máquina do século XIX que substituiu, a princípio, a
tipografia tradicional. Assim, a imprensa e o mercado editorial foram
revolucionados, uma vez que o procedimento se tornou mais rápido. Apesar dessa
profissão ser praticamente extinta, ainda existem alguns raros linotipistas no
Brasil. Mas é uma questão de tempo para que eles desapareçam para sempre.
6- Mensageiro de
telegrama: As crianças de hoje provavelmente nem sabem o que é um
telegrama. Essas mensagens curtas enviadas e recebidas pelas agências de
correios ou empresas de telégrafos eram uma verdadeira mão na roda a quem
precisava de mais agilidade em relação às cartas (que também ficaram no
passado). Os mensageiros faziam as entregas de bicicleta ou a pé, e
posteriormente com motocicletas. Foi uma profissão que permaneceu operante até
a década de 1970 na Inglaterra.
7- Operador de
mimeógrafo: Na onda das máquinas antigas, havia o mimeógrafo, vulgo avô da
impressora. Esse aparelho otimizou as empresas e até mesmo a área da educação,
uma vez que os professores conseguiam imprimir provas, trabalhos e apostilas em
maior volume, sem muita dificuldade. Contudo, era um trabalho manual que
dependia de alguém que ficasse por conta daquilo: o operador de mimeógrafo, que
descansa em paz junto às demais profissões extintas.
8- Ator e atriz de
rádio: As estrelas do cinema e
da televisão antes eram aclamadas apenas pela sua voz, na era do rádio. Eram
pessoas que interpretavam personagens em radionovelas, as antecessoras da nossa
teledramaturgia. Depois que a TV surgiu, alguns desses artistas migraram para
as telinhas, e o rádio passou a desempenhar outros papéis na sociedade.
9- Lanterninha de
cinema: É raro encontrar um
cinema à moda antiga atualmente, apesar de ainda existirem alguns em
funcionamento por aí. Em seu formato inicial, existia um profissional que
auxiliava as pessoas a encontrarem seus lugares devido à sala escura. O famoso
lanterninha também funcionava como um fiscal, evitando barulho e tumulto
durante o filme.
10- Acendedor de
poste: Acredite ou não, mas,
antes da energia elétrica, a iluminação urbana era feita por meio de fogo,
velas, lampiões e querosene. Assim que a luz do sol ia se pondo, surgiam os
acendedores de poste, encarregados de iluminar as ruas à noite e apagar todos
os pontos no início da manhã. Aqui no Brasil, o fim dessa profissão se deu nos
últimos anos do século XIX, quando as primeiras luzes elétricas surgiram,
inicialmente, no Rio de Janeiro.
11- Leitor de
medidores: Um leitor de medidores de água, gás e energia elétrica é aquele
responsável por medir o consumo de cada residência ou estabelecimento e, assim,
gerar e emitir a conta de cobrança. Acontece que, com a automatização dos
processos e leitores remotos, as empresas conseguem visualizar os dados de uso
dos clientes sem a necessidade dessa vistoria presencial. Portanto, temos aqui
mais uma profissão que entrará em extinção em breve!
12- Arquivista: A
internet e as novas tecnologias geraram um volume imenso de dados, fazendo com
que as empresas começassem a adotar estratégias inovadoras de gestão, com uso
de Big Data, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial. Assim, os
documentos e demais informações hoje são todos digitalizados, armazenados e
compartilhados em nuvem, sem a necessidade de um arquivista — aquela pessoa
responsável por manter toda a papelada em ordem.
13- Operador de
caixa ou de telemarketing: Eles
ainda estão por aí, mas é uma questão de tempo para que não sejam mais
necessários. No primeiro caso, por exemplo, há uma probabilidade de 97% de
automação nos serviços de caixa, como em supermercados e outros
estabelecimentos. Muitas empresas, inclusive, já investem no autoatendimento e
em terminais inteligentes, em que os próprios consumidores realizam o registro
do produto e o pagamento final.