O número de mortos no ataque da Índia subiu para 26. Outras 46 pessoas ficaram feridas.
Nova Délhi, 7 de maio de 2025
— Em uma escalada nas tensões entre os dois países vizinhos, a Força Aérea da
Índia realizou ataques cirúrgicos contra supostos campos terroristas no
território do Paquistão durante a madrugada desta terça-feira (7), em retaliação
à morte de sete turistas indianos na região da Caxemira no último fim de
semana.
De acordo com o Ministério da
Defesa indiano, os ataques tiveram como alvo estruturas ligadas ao grupo
Jaish-e-Mohammed, que Nova Délhi acusa de estar por trás do atentado que matou
os turistas. O governo indiano afirmou que a operação foi "precisa,
limitada e baseada em inteligência confiável", acrescentando que buscou
evitar vítimas civis.
O Paquistão, por sua vez,
condenou os ataques e os classificou como "agressão não provocada",
prometendo responder "no momento e da forma que julgar apropriados".
O Ministério das Relações Exteriores do Paquistão convocou o embaixador indiano
em Islamabad para prestar esclarecimentos.
As vítimas do atentado eram
turistas de várias partes da Índia que viajavam pela Caxemira indiana, uma
região conhecida por sua beleza natural, mas marcada por décadas de conflito e
disputas territoriais entre os dois países. Nenhum grupo assumiu oficialmente a
responsabilidade pelo ataque.
O primeiro-ministro da Índia,
Narendra Modi, declarou em pronunciamento que "a Índia não permanecerá em
silêncio diante de ataques contra cidadãos inocentes" e prometeu reforçar
a segurança em áreas sensíveis.
Analistas internacionais temem
que a escalada possa levar a um confronto mais amplo entre as potências
nucleares. A ONU e diversos países, incluindo os Estados Unidos e a China,
apelaram pela moderação de ambos os lados e pelo retorno ao diálogo diplomático.
A situação segue tensa na
região, com alertas de segurança sendo emitidos e reforço militar nas
fronteiras. A comunidade internacional observa com atenção os próximos
desdobramentos.